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Renato dá adeus ao Corinthians e pede desculpa à torcida

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Renato Augusto apareceu no Corinthians no dia da apresentação do elenco para a temporada 2016. Com transferência acertada para o chinês Beijing Guoan, o meio-campista foi ao centro de treinamento para se despedir dos companheiros e se desculpar com os torcedores por partir.

“Peço desculpa por não dar sequência ao trabalho. Talvez eu esteja sofrendo tanto quanto o torcedor, porque o trabalho pode dar frutos maiores”, afirmou o carioca. “Só tenho a agradecer, porque foram três anos aqui de aprendizado muito grande com essa torcida. Mesmo com o time perdendo, ela apoiou, esteve junto.”

De acordo com o atleta de 27 anos, as reações têm sido divididas entre corintianos revoltados e compreensivos. Ele chegou a recusar uma oferta milionária do Schalke 04, da Alemanha, mas não conseguiu falar não aos chineses ao ver o número de zeros no papel.

“Minha ideia inicial era ficar. Tive uma proposta muito boa da Alemanha, três vezes mais do que ganharia aqui. E quis ficar, o Tite pesou um pouco naquele momento. Mas, depois que chega uma proposta realmente irrecusável… Eu comentava com meus amigos. Prefiro que nem chegue”, comentou Renato.

“Mas chegou. Tenho que pensar na minha família. Olhando para trás, tenho um histórico de lesões. Estou tendo uma oportunidade ímpar, em uma cidade (Pequim) que é muito boa. Para a família, seria muito bom. Conversei com todos, e foram a favor. Realmente, chegou uma hora em que não tinha como dizer não”, acrescentou.

Contrato de três anos assinado, o meia foi aconselhado pelo agora ex-companheiro Vagner Love, que passou duas temporadas na China, a levar feijão na mala. Por enquanto, ele só aprendeu o nome da equipe que defenderá e o dinheiro que pingará – jorrará – na conta a cada mês.

“Não escolhi a China. A China me escolheu. O jogador tem dez anos para ganhar dinheiro. Chega uma proposta dessas, você pode pensar no futuro dos seus filhos, talvez até nos seus netos”, disse Renato, negando que vá receber mais do que Neymar. “Não, não! Pelo pouco que sei, não mesmo”, sorriu, com um sotaque carioca carregado.

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