A greve dos profissionais da educação de Cláudia (90 km de Sinop) está prestes a completar um mês e ainda não tem previsão de término. A mobilização começou no último dia 17 e a reivindicação é o piso de R$ 1.132,40 (que atualmente é de R$ 765,03), negociado ainda no ano passado. “Continuamos da mesma forma, acampados na frente da prefeitura, dois finais de semana e na semana santa e, até agora nenhuma proposta partiu por parte do Executivo”, explicou, ao Só Notícias, o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público – Sintep – Edson Sauthier.
Segundo o sindicalista, a situação deverá permanecer desta maneira nos próximos dias, já que a categoria aguardará a decisão da justiça em relação a uma ação encaminhada pelo Executivo. “Na semena passada [a prefeitura] entrou na Justiça para tentar decretar ilegalidade da nossa greve, alegando que já pagou o que a lei prevê”, explicou. Com o resultado da ação, os profissionais deverão definir, posteriormente, em assembleia, os próximos passos da mobilização.
“Vamos analisar como virá essa documentação da Justiça para fazer assembleia”, explicou.
Enquanto isso, as aulas nas escolas municipais continuam paradas. Nos próximos dias, representantes deverão visitar as escolas de assentamento para analisar a situação de cada unidade. Além do piso, a categoria reivindica ainda outras melhorias como infraestruturas nas unidades educacionais. Entre as mobilizações, os grevistas lavaram o chão da prefeitura em forma de protesto.