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Nortão: assentados reforçarão cobranças e “acamparão” na prefeitura

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A greve deflagrada pelos profissionais da Educação de Cláudia (90 quilômetros de Sinop) deve ganhar nova adesão nesta segunda-feira. Líderes e moradores de cinco assentamentos ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra, circuvizinhos ao município, planejam acampar na prefeitura. Eles querem endossar o “coro”de cobranças feitas ao poder público.

Só Notícias apurou que devem fazer parte da manifestação representantes das comunidades 12 de outubro, Kenon, Olga Benário, Renascer e Zumbi dos Palmares. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público – Sintep – subsede de Claudia, as três escolas instaladas na área rural (Kenon, 12 de outubro e no Zumbi dos Palmares) não estão em condições de funcionamento.

É o que argumentam moradores dos próprios assentamentos. No 12 de outubro, segundo um dos representantes, são aproximadamente 160 crianças em idade escolar que estão fora das salas de aulas. “Falta estrutura na escola, que funciona em um galpão. O problema está também na falta de material pedagógico. Há falta de organização [pelo poder público]”, manifestou a fonte, em entrevista a Só Notícias. O ano letivo na comunidade ainda não iniciou. Nas demais, devido a greve, as aulas também foram paralisadas.

Os assentados devem se dirigir para a prefeitura ainda esta manhã, segundo expectativa dos próprios representantes. No município, profissionais da educação continuam aguardando uma proposta do Executivo quanto a pauta de cobranças. “Até agora, não houve qualquer proposta. A única que nos fizeram foi a que pediram prazo de mais dez dias [para encaminhamento de respostas] e que venceu na quarta-feira”, argumenta Edson Sauthier, presidente da subsede do Sintep.

Os professores da rede municipal mantêm a greve iniciada no último dia 17 reivindicando a aplicação do piso de R$ 1.132,40, negociado ainda no ano passado. O “acampamento” está sendo em frente ao paço municipal e começou no início da semana passada. Além do reajuste salarial (atualmente o piso é de R$ 765,03), outras reivindicações estão na lista.

O prefeito Vilmar Giachini disse anteriormente que a viabilidade da aplicação do reajuste salarial será confirmado apenas com a conclusão de um estudo que está sendo feito.

 

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