Os professores da rede municipal de educação de Cláudia (90 km de Sinop) mantêm a greve iniciada no último dia 17 reivindicando a aplicação do piso de R$ 1.132,40, negociado ainda no ano passado. A confirmação é do presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público – Sintep – Edson Sauthier, que aguarda reunião com prefeito Vilmar Giachini e o secretário de Educação, Edson Moreira.
Segundo Sauthier, a categoria ainda aguarda contato bem como a apresentação de uma proposta. “Estamos sem nenhum posicionamento oficial por parte do Executivo e continuamos acampados, mobilizando o pessoal que ainda não compareceu, por exemplo dos assentamentos, para o movimento”, explicou ao Só Notícias. O “acampamento” está sendo em frente ao paço municipal e começou no início desta semana. Além do reajuste salarial (atualmente o piso é de R$ 765,03), outras reivindicações estão na lista.
Sem novos contatos, a categoria deverá realizar uma nova mobilização no dia 30, como uma passeata. “Estamos pensando em uma ação. Ainda não há nada definido, estamos no aguardo”, destacou. No município, conforme Só Notícias informou, são 5 escolas que estão com atividades paradas devido a mobilização, além de outros três assentamentos que o sindicalista aponta estar sem condições de ensino.
O prefeito disse que a viabilidade da aplicação do reajuste salarial será confirmado apenas com a conclusão de um estudo que está sendo feito.
Além de Cláudia, servidores público de Sinop também começaram, hoje, greve. Vários professores e servidores de outros setores estão concentrados em frente a prefeitura onde aguardam serem atendidos pelo prefeito Juarez Costa.