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Mais de 20% das vagas da UFMT não foram preenchidas

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ainda tem 1.249 vagas abertas, nos 81 cursos disponíveis. Até o fechamento da terceira e última etapa de matrículas, a instituição concluiu 3.759 das 5.008 matrículas ofertadas, totalizando uma procura de 75%. Ainda há disponibilidade de vagas para todas as faculdades, incluindo Medicina que tem 10 cadeiras a serem preenchidas.

O número de matriculados ficou abaixo do esperado pela reitora Maria Lúcia Cavalli Neder. Ela esperava uma procura acima de 80%, porém aposta que o resultado é um reflexo da alta nota de corte. “Na lista de espera estão as pessoas que tiveram notas medianas, em torno de 500, 600 pontos”.

O Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Ministério da Educação (MEC), está fechado e a partir de amanhã as chamadas serão feitas pela UFMT, via e-mail ou telefone. A expectativa da reitora é preencher todas as vagas até o final de março. “Agora o processo é mais ágil. O aluno vai desistir ou confirmar se quer a vaga pelo próprio e-mail”.

Os estudantes de outros estados terão um prazo maior para matrícula, porém devem comparecer dentro da data estipulada para não perder a vez. Quem tiver 25% de falta no primeiro mês também será acionado e pode ter a vaga colocada à disposição.

Do total matriculado nas 3 primeiras etapas, 75,92% (2.854) são de alunos de Mato Grosso. Para Maria Lúcia, a quantidade de pessoas do Estado ocupando as vagas não é uma novidade para UFMT. “Sempre acreditamos no potencial dos nossos alunos e na capacidade deles em garantir a classificação”.

A adesão da UFMT ao Vestibular Unificado, tendo o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) como única forma de ingresso, gerou uma série de manifestações de estudantes que não concordavam com a modalidade de avaliação e temiam ter as vagas do Estado ocupadas por pessoas de fora.

Cuiabá – No campus da Capital foram preenchidas 2.322 vagas, das 2.647 ofertadas. A procura foi de 87,80%. Deste total, 85% das ocupações foram por pessoas de Mato Grosso e o restante de outros estados. Maria Lúcia destaca que o único curso com maior participação de pessoas de fora é o de Medicina. Porém, isso é histórico no processo seletivo que sempre teve 70% das vagas preenchidas por estudantes de outros estados.

 

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