A próxima terça-feira (16) marca o dia nacional de paralisação dos profissionais da Educação cobrando a implementação da Lei 11.738/08 nos Estados e municípios, estabelecendo o piso salarial. Hoje serão definidas as estratégias a serem implementadas no Estado. No entanto, o intuito é que educadores deixem as salas de aulas e participem de panfletagens, passeatas e demais atividades.
A categoria aponta que, mesmo diante da interpretação da Advocacia Geral da União (AGU) sugerindo reajuste do piso do magistério em 7,86%, elevando-o a R$ 1.024,67, a cifra ainda não corresponde às expectativas. O valor qual pleiteado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação corresponde a R$ 1.312,85 para o piso.
Entre os assuntos a serem tratados durante a mobilização nacional pelos educadores está a PEC 440, que autoriza os estados e o Distrito Federal a instituírem piso salarial para profissionais da educação básica da rede pública. Os profissionais mostram-se contrários à proposta porque dizem ser inviável a criação de pisos regionais quando a própria lei 11.738/08 estabelece piso nacional.
A reestruturação imediata dos planos de carreira nos municípios, no âmbito da educação municipal, também está inclusa na lista de cobranças da classe, além de outros fatores.