A segunda audiência pública para interiorização da UFMT acontece amanhã, a partir das 19:30h, no auditório do Museu. Já confirmaram presença, o deputado Nilson Leitão, autor do requerimento na Câmara dos Deputados, a reitora da universidade, professora Maria Lucia Cavalli Neder, o pró-reitor do campus universitário de Sinop, professor Marco Antonio Araújo Pinto, a prefeita Maria Izaura, vereadores e prefeitos da região. Cerca de 300 pessoas são esperadas.
Com cerca de 50 mil habitantes, Alta Floresta tem, segundo dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC), aproximadamente três mil alunos no ensino médio, número que pode chegar a seis mil se computados os alunos da micro-região formada pelos municípios de Apiacás, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta e Carlinda.
Para atender a demanda por cursos de nível superior, há oito faculdades; juntas elas oferecem 22 cursos. Embora o número pareça o ideal, apenas a UNEMAT oferece cursos gratuitos; agronomia, engenharia florestal e ciências biológicas.
Levantamento feito junto a dois mil alunos do ensino médio mostra que os futuros acadêmicos buscam outros cursos, além dos já ofertados. Em primeiro, na preferência dos estudantes, está o curso de engenharia civil. Medicina é o segundo e medicina veterinária, o terceiro. Os dados serão apresentados à reitora, que já afirmou ser favorável ao projeto de interiorização da universidade.
"A educação é uma bandeira que sempre defendi. Não por acaso enquanto prefeito nossa administração foi premiada pelos investimentos e resultados conseguidos no setor. Ao longo de minha vida política tive a sorte de ter encontrado entusiastas da educação, como a professora Maria Lúcia que, não só apóia como foi a criadora do projeto que leva a universidade pública aos municípios do interior do Estado", diz Nilson Leitão.
O debate em Alta Floresta não tem a pretensão de fixar datas, mas mostrar que há necessidade de novos cursos; buscar apoio da comunidade e compromisso da classe política.