Acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) do campus de Sinop fazem passeata, neste momento, em apoio à greve do professores que inicia, hoje, com adesão de todos os campi da universidade, de acordo com a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat). Mais de 60 universitários saíram do campus e percorrem a avenida Júlio Campos- principal da cidade- até a Catedral Sagrado Coração de Jesus. A mobilização é promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Os professores da UFMT decidiram pela greve, em assembleia no último dia 17. Eles discordam da proposta oferecida pelo governo federal de 4% de reajuste, com vigor em março de 2012 e incorporação de gratificação ao salário base (Gemas). A reivindicação era de 14% de reajuste, e gratificação para que os professores tenham linha única no holerite, ou seja, somente o vencimento básico.
Confome Só Notícias informou, eles também alegam que em 12 anos, tiveram 152% de perdas salariais. Também são contra o Projeto de Lei 549, do Executivo, que tramita no Congresso Nacional e propõe o congelamento dos salários servidores federais até 2019; e reclamam das condições de trabalho na UFMT e de questões antigas como bibliotecas limitadas e laboratórios ultrapassados.
Com a paralisação, os professores se juntam ao movimento dos servidores técnicos administrativos que retomaram a greve desde início do mês, reivindicando principalmente aumento do piso da categoria para três salários mínimos (R$ 1.635) e que atualmente é de R$ 1.040. No campos da UFMT em Sinop são pouco mais de dois mil acadêmicos, 150 professores e cerca de 60 funcionários técnicos administrativos.
A comissão de greve dos docentes da UFMT apresentará a pauta de reivindicação local, que vai também incorporar a pauta nacional, na próxima segunda-feira (29). A paralisação que não ocorre apenas no Estado, mas também em Tocantins, Paraná em outras setes universidades.
(Atualizada às 11:37h)
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(fotos: Só Notícias/Cleverton Neves)
