O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) Carlos Alberto Eilert discute, na próxima segunda-feira (4), às 16h30, com docentes do campus de Sinop, o indicativo de greve. Ele disse, em entrevista ao Só Notícias, que também será tratada da paralisação de 24 horas, prevista para 5 de julho, além de demais informes. No campus, são mais de dois mil acadêmicos distribuídos em oito cursos e aproximadamente 150 professores.
Em assembleia na terça-feira (28), em Cuiabá, os professores adiaram a decisão sobre início da greve para agosto, mas aprovaram a paralisação de julho, além de Sinop, nos campus de Cuiabá e Barra do Brugres. A greve passou a ser cogitada em protesto ao congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019, previsto no Projeto de Lei Complementar 549/2009, atualmente em trâmite no Congresso Nacional.
Conforme Só Notícias informou, entre outros motivos, também é apontado “sucateamento da estrutura física da UFMT; perdas salariais de mais de 152% nos últimos 12 anos e a medida aprovada no Congresso Nacional autorizando a admissão de professores temporários nas universidades federais”.