Os servidores da rede estadual de Educação discutem, em assembleia, hoje, às 15h, na subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso de Sinop, no Jardim Celeste, a ampliação do movimento grevista que teve início no dia 6. O vice-presidente do sindicato, Valdeir Pereira, disse, ao Só Notícias, que será debatida a decisão tomada ontem, pelo Sintep, em Cuiabá, de manutenção da paralisação por tempo indeterminado, mesmo sob liminar da justiça que determina o retorno ao trabalho em 72 duas horas. Até R$ 50 mil pode ser aplicado de multa caso haja descumprimento.
Na cidade, das 13 escolas estaduais com aproximadamente 15 mil alunos, pelo menos três mantém adesão total ao movimento – São Vicente de Paula, Renê de Menezes e Rosa dos Ventos. Na Ênio Pipino, Edeli Mantovani, Olímpio João Pissinati Guerra, Nilza de Oliveira Pipino e Nossa Senhora da Glória a adesão é parcial. Nossa Senhora de Lurdes, Cleufa Hubner, Ceja Benedito Santana da Silva Freire e Maria de Fátima Gimenez Lopes e Paulo Freire não aderiram.
Conforme Só Notícias informou, os servidores cobram aplicação imediata do piso salarial no valor de R$ 1.312. A Secretaria Estadual de Educação divulgou nota apontando que a decisão judicial para encerrar a greve foi publicada no diário eletrônico da justiça no dia 22 e, que, “a ausência ao trabalho, a partir desta terça-feira (28), será considerada falta injustificada”. A secretaria informa ainda “que as negociações com a categoria continuam abertas”.