Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizam, hoje, a partir das 14h, assembleia geral na qual será decidida se a categoria vai ou não aderir a greve. O presidente Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, explicou que a medida é necessária devido ao risco de congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019, conforme prevê o Projeto de Lei Complementar 549/2009, atualmente em trâmite no Congresso Nacional.
Entre outros motivos estão a manifestação contra o sucateamento da estrutura física da UFMT; perdas salariais de mais de 152% nos últimos 12 anos; a Medida Provisória 525, aprovada no Congresso Nacional, autorizando a admissão de professores temporários nas universidades federais, o que a categoria entende como precarização de contratos e perda de direitos trabalhistas; entre outros.
Enquanto isso, conforme Só Notícias já informou, os técnicos-administrativos da universidade estão paralisados desde o dia 6 deste mês. Os servidores de todo o país querem aumento do piso salarial da categoria, que atualmente é de R$ 1.034, para três salários mínimos, o elevando para R$ 1.635. Além disso, é reivindicado aumento de 6,7%. O índice acompanha a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, mais 5% referente à inflação prevista para 2011, totalizando 11,7%.
Esse aumento contempla a categoria em sua totalidade, inclusive os aposentados. É requerida ainda, racionalização de cargos, Vencimento Básico Complementar (VCB), o reenquadramento dos aposentados, isonomia dos benefícios e de ações judiciais.