A direção da escola estadual Cleufa Hubner contestou a informação repassada pelo Sintep e afirmou que nenhum servidor da unidade aderiu a greve geral deflagrada há cinco dias. A confirmação foi feita, agora há pouco, pelo secretário da escola Francisco dos Santos, que está em substituindo a diretora Patrícia Guimarães, que está de férias esta semana. Anteriormente, o secretário da rede municipal do Sintep, Cleber Solero, havia informado que os servidores da escola Cleufa Hubner haviam aderido parcialmente a greve da rede estadual.
Em seis, Edeli Mantovani, Rosa dos Ventos, Ênio Pipino, Renê de Menezes, São Vicente de Paula e Paulo Freire, a paralisação é total. Já em duas, Olímpio João Pissinati Guerra e Nilza de Oliveira Pipino, a adesão foi parcial. Com isso, segundo cálculos atualizados pelo Sintep, mais de 3,8 mil alunos estão sem aulas. Na escola Nossa Senhora da Glória, de acordo com o diretor Anézio Bach, as aulas estão ocorrendo normalmente. Apenas um professor (interino) e que faz parte do Sintep paralisou as atividades. “E não está interferindo em nada nos trabalhos”, explicou.
Ainda não aderiram ao movimento os profissionais das escolas Nossa Senhora de Lurdes, Ceja Benedito Santana da Silva Freire e Maria de Fátima Gimenez Lopes. Em todas as 13 escolas estaduais da cidade são mais de 15 mil alunos. Em Mato Grosso, mais de 400 mil estão sem aulas.
A categoria reivindica do governo piso salarial de R$ 1.312, posse dos profissionais aprovados no concurso, mais recursos para as unidades de ensino e hora atividade para os professores interinos. Conforme Só Notícias informou, a paralisação estadual foi aprovada semana passada pelo conselho de presidentes das sub-sedes do Sintep, em Cuiabá, que não aceitam o aumento de 10% proposto pelo governo e aprovado na Assembleia Legislativa, que elevou o piso para R$ 1.248 e apontam que o governo estadual tem caixa para bancar os R$ 1.312.
(Atualizada às 14h30)