O governador Silval Barbosa vai se reunir, 4ª feira, às 8h, com a diretoria do Sintep e deputados estaduais para tentar acordo salarial sobre o piso para a categoria e encerrar a greve iniciada hoje, mas que não teve adesão total da categoria. O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, articulou a audiência para tratar ainda da reestruturação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). A principal reivindicação, que resultou na greve, é a implantação do piso de R$ 1.312. O governo propôs aumento e o valor foi a R$ 1.248. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Júlio Viana, desta forma permanecerá os profissionais da educação. “Até que o governo encontre uma saída, vamos manter a mobilização”.
Segundo o deputado, a proposta de 5,07% de aumento salarial é pouco para um segmento importante com os dos professores. “O Estado é penalizado pelo Governo Federal a partir de um momento que paga uma carga e juros elevados, o que impede que sejam feitos investimentos. A União dá esmola com chapéu alheio”, criticou Riva.
Para o professor Robinson Cireia a situação é crítica. Segundo ele, no último concurso público, o menor salário era dos profissionais. “Somos nós que atendemos toda a população, pois quem nunca teve um professor? Mas, nos sentimos impotentes com um salário miserável”, afirmando ainda que, espera que os parlamentares, também defendam hora atividades para professores interinos e a nomeação dos aprovados e classificados no último concurso.
Os profissionais da Educação participaram, esta tarde, de audiência pública, na Assembleia, requerida pelo deputado estadual Ezequiel Fonseca e contou com a presença da secretária de Educação Rosa Neide Sandes de Almeida, do presidente do Conselho Estadual de Educação, Arnaldo Guarrido, do presidente do Sintep, Gilmar Soares, entre outras lideranças.