PUBLICIDADE

Após Sintep decidir que greve continua prefeitura de Sinop espera decisão da justiça

PUBLICIDADE

A prefeitura de Sinop aguardará, agora, a decisão na Justiça sobre o pedido de ilegalidade da greve dos 1,4 mil profissionais da Educação e que retornem ao trabalho imediatamente após a categoria ter decidido, ontem à noite, em assembleia do Sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Básico de Mato Grosso (Sintep), manter a paralisação, embora tenha aceitado parte das propostas. O secretario Municipal de Educação, Antonio Tadeu Gomes Azevedo afirmou que uma reunião será feita com o prefeito Juarez Costa (PMDB) para discutir a situação. “Vamos conversar com ele e aguardar a decisão da Justiça”, declarou, hoje, em entrevista ao Só Notícias.

O secretário afirmou que o diálogo fica difícil com a categoria porque, em todas a propostas apresentadas, “o Sintep muda o rumo das negociações. Foi a diretoria do Sintep que recorreu ao Ministério Público para que a prefeitura concedesse 33% de hora atividade. O MP pediu que a lei de 20% fosse cumprida. Mas, eles querem um aumento acima da lei. Tem que definir o que querem da vida, se for para ficar em greve por tempo indeterminado, que achem outro motivo”, afirmou.

Tadeu disse que, “agora, eles (Sintep) estão dizendo que não querem mais o PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários), querem apenas a correção das tabelas”, declarou. O secretário afirmou que, no orçamento da pasta para este ano, estimado em R$ 30,9 milhões, fica impossível implantar hora atividade de 33% juntamente com o PCCS, ultrapassando em quase R$ 1 milhão o valor projetado.

Professores, zeladoras, merendeiras e técnicos aceitaram alguns pontos da contraproposta, como o percentual de 6,46% de reposição salarial sobre piso de R$ 1,2 mil; o encaminhamento do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) para vigorar a partir de maio, a regulamentação imediata das horas excedentes e extinção da jornada de 20 e 40 hs nos próximos concurso foram aceitos pelos servidores. De acordo com a presidente do Sintep, Sidinei Cardoso, a principal discordância foi em relação aos coeficientes nas tabelas e também porque todos os servidores voltam a trabalhar 40 horas incluindo as cozinheiras e merendeiras que faziam 30 horas semanais.

Desde que iniciou a greve, há 36 dias, mais de 13 mil alunos estão sem aulas.

Leia ainda
Sinop: servidores da Educação aceitam parte de plano mas mantêm greve

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

IFMT abre inscrições para 115 vagas remanescentes em cursos técnicos

Começam nesta sexta-feira as inscrições para o processo seletivo...

Termina amanhã o prazo de matrículas da rede estadual em Mato Grosso

O prazo para matrícula na Rede Estadual de Ensino...

Conselho vota criação de programa de doutorado da Unemat em Sinop

O Conselho Universitário (Consuni) da Unemat vai decidir, nos...
PUBLICIDADE