Os profissionais da rede municipal de Educação de Sinop, em greve há 17 dias, definem em assembleia hoje, a partir das 8h, em frente a prefeitura, as novas ações que deverão ser tomadas. A presidente da sudsede do Sintep, sindicato que representa a categoria, Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que os funcionários aguardam outra proposta por parte do Poder Executivo, para votarem pelo fim ou não da greve.
A categoria, que reivindica principalmente a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e jornada de trabalho de 30 horas para todos os servidores, conforme Só Notícias informou, rejeitou em assembleia realizada na quarta-feira (2), a contraproposta da prefeitura, apresentada na terça-feira (1). No documento, a prefeitura se comprometia em conceder 6,46% de reposição salarial a partir de maio, e aprovar, neste mês, a criação do PCCS com implantação a partir do dia 1º de setembro.
Os profissionais alegaram contradições na contraproposta, e justificaram que a reposição estipulada pela prefeitura é um obrigação. A presidente do Sintep declarou que no PCCS proposto, está prevista a inclusão somente dos servidores profissinalizados, que segundo ela, não são 10% dos funcionários do setor.
A greve teve início dia 16 deste mês, desde então, mais de 13 mil alunos estão sem aulas. A prefeitura conta com 1,4 mil servidores da Educação.