Os servidores municipais da educação estão reunidos, neste momento, em assembléia, decidindo se mantém a greve, iniciada na última quarta-feira (16). “Estamos avaliando o nosso movimento para decidir se vamos permanecer”, explicou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidinei Cardoso, ao Só Notícias. A assembléia é frente a Secretaria Municipal de Educação.
A categoria reivindica do Executivo que todos funcionários municipais (professores, zeladoras, merendeiras, técnicos) sejam inseridos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além da criação da jornada de 30 horas/semanais para professores e, de acordo com Cardoso, não houve avanço nas negociações. “Fizemos a proposta em outubro e até agora não foi dado resposta, nem contraproposta”, disse.
Ontem, dois técnicos da Secretaria Estadual de Educação chegaram em Sinop para auxiliar nos estudos que o Executivo municipal está realizando. De acordo com assessoria da prefeitura, estão sendo avaliados também os pontos destacados pela categoria, como déficit de escolas, quantidade de salas de aulas necessárias bem como a possibilidade de repassar para a administração estadual, o gerenciamento de algumas escolas que atualmente fazem parte da rede municipal. A previsão de conclusão do estudo é amanhã. Ainda segundo assessoria, membros do Sintep foram convidados para participar, no entanto, não compareceram.
Conforme Só Notícias informou, a rede conta com aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação e, de acordo com levantamento da Secretaria de Educação, há 13.827 estudantes matriculados, sendo 10.145 no ensino fundamental e outros 3.682 na educação infantil.
(Atualizada às 9h46)