Nos últimos três anos, as despesas com educação mantiveram-se estáveis para 60% da população. É o que aponta a pesquisa do IBOPE Inteligência sobre hábitos consumo, realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em todo o território nacional.
No estudo, foram considerados gastos com educação que incluem o aprendizado de línguas e outros cursos de curta duração como culinária, artesanato, dança, etc.
Mas apesar das despesas terem permanecido no mesmo patamar para a maior parte dos brasileiros, 24% da população afirma que os gastos com educação aumentaram, sendo que, entre entrevistados com curso superior, 45% passaram a gastar mais com educação.
O crescimento desse tipo de gasto também foi verificado nas famílias com maiores rendimentos. No grupo dos que têm renda familiar de 5 a 10 salários mínimos, 38% declararam alta nas despesas no período, assim como 40% dos que ganham mais de 10 salários fazem a mesma afirmação.
Por outro lado, 13% dos brasileiros afirmaram que as despesas com educação diminuíram nos últimos três anos, percentual este menor na região Sul, onde houve redução de gastos para apenas 7% da população.