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Aulas nos campi da UFMT serão retomadas na segunda-feira

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Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram antecipar o reinício das aulas para a próxima segunda-feira (24). Em um primeiro momento, as aulas teriam início no dia 1º de outubro. A data foi decidida em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), esta tarde. A antecipação foi aprovada com 22 votos a favor, 15 contra e duas abstenções.

Desta forma, as aulas do primeiro semestre deste ano retornam na segunda e o término está marcado para o dia 10 de novembro. A paralisação começou no 60º dia de aulas e faltam 40 para completar o semestre letivo, que é 100 dias, explica o vice-reitor Francisco José Dutra Souto, por meio da assessoria de imprensa da universidade.

Na discussão participaram membros dos campi de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis. Os professores estão cientes de que não deverão aplicar avaliações nesses primeiros dias de aulas, pelo fato de alguns alunos morarem longe e poderão chegar aos municípios após o início das aulas, devido a mudança repentina da data. O conselho deve se reunir novamente, no dia 1º de outubro, para continuar os encaminhamentos. Nessa data devem ser discutidas questões como reposição de aulas, aulas de campo, período de férias e as atividades do segundo semestre letivo.

Conforme Só Notícias já informou, os professores da UFMT decidiram, ontem, retornar aos trabalhos depois de 127 dias de greve. Eles acataram o indicativo do sindicato nacional que decidiu pela “suspensão unificada da greve nacional dos docentes”, após “criteriosa avaliação do quadro das assembleias gerais”. O sindicato nacional afirma que seguirá atuando “na defesa da reestruturação da carreira e na luta pela valorização e melhoria das condições de trabalho”.

A principal cobrança dos professores foi reestruturar o plano de carreira e melhorias na infraestrutura das instituições. O governo federal apresentou duas propostas. Uma concedendo reajuste nos próximos três anos, além dos 4% previstos pela medida provisória e a reestruturação da carreira passando pela redução de 17 para 13 níveis. A categoria rejeitou expondo que as alterações nos percentuais de aumento apresentadas pelo Ministério do Planejamento “foram dirigidas às situações que demonstravam maior perda de valor real até 2015”, mas que, mesmo assim, “a maioria dos docentes terá valor real reduzido nos seus salários”.

O calendário de aulas deve demorar até três anos para ser colocado em dia.

(Atualizada às 18h)

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