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Escolas de Sinop aderem à paralisação nacional

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A greve nacional da educação, que começa hoje e encerra na sexta-feira (16), também está sendo aderida pelas unidades sinopenses. Na rede estadual, hoje os trabalhos são voltados para conscientizações envolvendo alunos e responsáveis, sobre o movimento, que tem como objetivo denunciar os Estados e municípios que não cumprem a Lei do Piso e, também, defender o aumento no investimento público na rede educacional, com previsão de 10% do Produto Interno Bruto no Plano Nacional de Educação (PNE).

Apesar do dia ser de conscientização, de acordo com o assessor pedagógico Paulo Sérgio da Silva, as escolas Rene Menezes, Nilza Pipino, Nossa Senhora de Lourdes, Edeli Mantovani, Rosa dos Ventos, Nossa Senhora da Glória, Ceja Benedito Silva Freire e Zeni Vieira decidiram parar atividades hoje. Algumas definiram reuniões explicativas aos pais e alunos. Amanhã, as 14 escolas estaduais deverão estar paralisadas e os profissionais participarão de passeata, a partir das 8h, saindo da assessoria e seguindo até a Secretaria de Educação, na avenida das Embaúbas, no centro.

Na rede municipal, de acordo com assessoria de imprensa da prefeitura, a adesão ficou a critério de cada unidade. O levantamento feito pela Secretaria de Educação aponta que duas creches param por dois dias e, as demais, aderem integralmente. As duas escolas instaladas na Gleba Mercedes e a Basiliano Ramos terão atividades normais durante este período. Seis escolas param os três dias, outras seis param por dois dias e duas param apenas um.

Conforme Só Notícias informou, um levantamento feito com sindicatos apontou que 17 estados não pagam o piso de R$ 1.451 mil. Mato Grosso não está na lista, porém, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público do Estado (Sintep), Gilmar Soares, o governo não cumpre o piso conforme a legislação, pagando o valor que, segundo a categoria, seria referente a jornada de 30h, para uma carga horária de 40 semanais.

Uma programação de ações por Estado foi disponibilizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e, em Mato Grosso, ficou definido da seguinte maneira:

Hoje – mobilização interna nas escolas com debates sobre o piso, carreira e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Nacional de Educação (PNE).

Amanhã – realização de atos públicos para as duas redes (estadual e municipal), audiências na câmara de vereadores, caminhadas, panfletagens, atos em frente às repartições públicas municipais.

Sexta-feira – ato público em Cuiabá, em frente à AMM com participação de caravanas.
Em Cuiabá:

Hoje – mobilização nas escolas

Amanhã – às 14h30 haverá aula pública e panfletagem na Praça Alencastro.
Sexta-feira – às 14h30 está programado um ato público em frente à Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

Em Várzea Grande 

Hoje – grande mobilização, nesta manhã, na Câmara de Vereadores em defesa do cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), com o slogan “Piso é lei, a greve é legal”. Escolas ficam com atividades paradas até sexta.

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