O ano letivo está começando hoje em Nova Mutum com mudanças no transporte escolar. Foi feito reordenamento de linhas com o objetivo de cumprir a legislação federal e proporcionar mais segurança aos alunos. Só podem usufruir o serviço estudantes matriculados na rede pública, cuja escola esteja a mais de dois quilômetros de sua residência. Assim, segundo o novo reordenamento. Não haverá transporte escolar para estudantes das Escolas Virgílio Correa Filho, José Aparecido Ribeiro e Lúcia Faccio e Tancredo Neves, que sejam moradores do bairro Palmeiras e adjacências porque esses estudantes não atenderiam a esse quesito.
Também devido à distância inferior aos dois quilômetros estabelecidos pelo convênio e pela Normativa da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), não haverá transporte escolar de estudantes moradores nos bairros Perdigão e Ágata para a Escola Virgílio Correa. "Da mesma forma ocorre com estudantes do Perdigão em relação às escolas Virgilio e Cecília Meireles", explica a secretária municipal, Cléria Franco.
Alunos moradores dos bairros Palmeiras, Jardim e Jardim II também não serão transportados para as escolas Cecília e Carlos Drummond de Andrade porque a Escola Lúcia Faccio dispõe de vagas para acolhê-los. "Neste caso, se não há a transferência do estudante, a responsabilidade pelo seu transporte passa a ser do pai, até porque não há como o município atender individualmente cada caso. Gestão pública é volta para o coletivo e, isso, significa maioria", argumenta a secretária.
Segundo Cléria, o município fará o transporte escolar de estudantes do Palmeiras e bairros Adjacentes para as escolas Rui Barbosa e Caminhos do Saber porque estes estão dentro do critério distância e também de vagas. É importante ter em mente, de acordo com a secretária, que a lei não contempla o transporte escolar na zona urbana.
A secretária informou ainda, que a Secretaria Municipal de Educação também estuda o reordenamento do transporte escolar para estudantes residentes em fazendas. A ideia segundo ela é evitar que ônibus do transporte escolar fiquem cruzando o centro da cidade. "Estamos pensando na segurança das crianças", afirma. Segundo Cléria, evitar que os ônibus do transporte escolar fiquem atravessando a cidade é diminuir a exposição dos estudantes aos riscos do trânsito. "Todas as medidas que estamos tomando, visam o atendimento da legislação do transporte escolar imposta pelo Ministério da Educação, bem como ao que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ou seja, na medida do possível disponibilizar vagas o mais próximo possível ao seu local de moradia", diz. Com isso, de acordo com a secretária, as crianças não precisam sair muito cedo de casa e também não chegarão muito tarde, quando do final do período de aula.