Cerca de 6,5 mil profissionais, de 399 escolas da rede estadual, que atuam com 155 mil estudantes do 1º Ciclo de Formação Humana, se envolveram no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, este ano. A formação dos professores, um dos quatro eixos do pacto, mobilizou a educação do Estado para que todas as crianças saibam ler e escrever até os 8 anos.
Iniciado em fevereiro, em parceria com UFMT e Unemat, o Pacto é desenvolvido paralelamente pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e secretarias municipais. No Estado, a Coordenadoria de Ensino Fundamental da Seduc é a responsável pelo acompanhamento do Pacto nas unidades estaduais.
O grande objetivo da formação é garantir às crianças o direito de aprender. Para isso, o Pacto introduziu durante as capacitações o uso de materiais didáticos para os professores e também para os estudantes. Os materiais contêm informações aos profissionais sobre diversas formas de repassar o conhecimento, que visa assegurar a aprendizagem necessária.
Os relatos mostram que a partir desses instrumentos de trabalho o processo de ensino-aprendizagem ficou mais interessante para os professores. “O Pacto desperta para que todos nós tenhamos a responsabilidade dos resultados da aprendizagem: o Ministério da Educação, as Assessorias Pedagógicas, os Centro de Formação, os municípios e os professores”, destacou a coordenadora do Pacto na Seduc, Zileide Santos.
Conforme a coordenadora, o primeiro ano de implantação da atividade mostrou a construção de um trabalho coletivo, sem descartar anteriores com o mesmo objetivo. O Pacto fortaleceu ainda a organização em Ciclo de Formação Humana como uma Política de Estado. “É preciso que os gestores das escolas insiram as propostas no Projeto Político Pedagógico (PPP), e os pais e responsáveis acompanhem cobrando as mudanças”, disse.
As ações do Pacto são integradoras e o ensino é trabalhado de forma integradora entre as áreas de conhecimento. Em 2013 a área estudada foi a linguagem e em 2014, será a vez da Matemática. As formações independentes estão interligadas. “Não há como o estudante conhecer matemática sem se utilizar da linguagem”, afirma Zileide.