Os técnicos administrativos educacionais da rede municipal de Sinop permanecem paralisados, mesmo com a decisão judicial que obriga 30% dos trabalhadores por unidade escolar retornar ao trabalho. O movimento exige que a pauta de reivindicações seja atendida. A assembleia geral da categoria está marcada para amanhã, às 9h, na subsede do Sintep-MT.
Após a informação da decisão judicial, os trabalhadores procuram intermediação do diálogo com o poder municipal através do Ministério Público Estadual (MPE). A presidente da subsede do Sintep-MT, Sidinei Oliveira Cardoso, disse que desde que a greve iniciou, no dia 18 de novembro, não foi realizada reunião com o prefeito, que se nega a atender as representações da categoria.
Segundo ela, o prefeito tem ignorado a pauta da categoria, que exige somente a promessa que ele mesmo fez no mês de setembro. "O técnico estava recebendo menos do que o apoio administrativo. Então foi feito um estudo após a greve em setembro e para outubro o prefeito se comprometeu a fazer a reparação. Mas, chegou em outubro e ninguém viu a reparação no salário", por meio da assessoria.
A rede municipal de Sinop tem 172 técnicos administrativos educacionais em 36 unidades escolares. Para que seja adequado o salário à carreira, os técnicos exigem 17,45% de reparação conforme confirmado no estudo. Os técnicos atuam como secretários, técnicos de desenvolvimento infantil e agentes de pátio.
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