O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública e a prefeitura ainda não fecharam acordo salarial para os 172 técnicos administrativos da rede municipal de Educação para aumentar o piso salarial. O diretor regional do Sintep, Valdeir Pereira, ressaltou que a administração alega que não pode garantir o reajuste para este ano, pois isso ultrapassaria o limite de gastos estipulado com pessoal. O posicionamento ao sindicato foi dado pela Secretarias de Finanças e Orçamento. Não foi confirmado se foi marcada nova rodada de negociação.
Segundo o Sintep, um técnico educacional, que trabalha 30 horas, recebe atualmente 17,45% a menos que um apoio educacional e que a correção teria que ser feita em outubro, pois não teve mudanças desde 2011. O percentual cobrado é de 17%. O salário inicial de um profissional apoio educacional, com ensino fundamental, seria de R$ 832,01; do técnico educacional no mesmo nível é de R$ 708,33. Quem trabalha de apoio com ensino médio ganha R$ 998,41 e o de técnico do mesmo nível seria de R$ 850,00. O salário de apoio educacional/profissionalizado é de R$ 1.081,61, 920, já o salário de um técnico médio/profissionalizado seria de R$ 920,83. O técnico educacional com nível superior recebe atualmente R$ 991,66 e o técnico com pós recebe R$ 1.062,50.
A greve começou dia 18 e já interfere nos horários das creches e deve provocar mais impactos negativos enquanto não houver acordo. Os alunos estão sendo liberados antes do horário previsto, que seria após às 16h. Muitos deixam as escolas às 15h porque os professores estão sem o apoio dos técnicos.
Este ano também houve greve dos professores municipais que durou mais de dois meses, também por melhores salários.