Os professores da rede pública de ensino preparam o início de uma nova onde de protestos. Amanhã farão ato público em frente à sede da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa), no bairro Goiabeiras, em Cuiabá. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), o objetivo da manifestação é exigir que a educação seja a prioridade do governo estadual no momento.
A greve foi mantida em decisão tomada na quinta-feira, embora, em algumas cidades, há professores dando aulas em algumas escolas. Os profissionais querem reajuste salarial para este ano. Porém, o governo propôs 5% acima da inflação a partir do ano que vem, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, 7,96%.
A partir de terça-feira (15) o movimento grevista irá acampar na Assembleia Legislativa, onde permanecerá até quinta-feira para acompanhar a tramitação do projeto de lei que a categoria exige que seja encaminhado pelo Executivo. O documento deverá contemplar a proposta para o atendimento das reivindicações dos trabalhadores.
De acordo com o presidente da entidade, Henrique Lopes do Nascimento, o acampamento no Legislativo tem o objetivo de pressionar os deputados para melhorar a proposta e aprová-la.
Nesta semana, duas reuniões entre governo e professores estão previstas. A primeira, deverá ser realizada nesta segunda-feira (14), convocada pelo Ministério Público estadual (MPE). Já a segunda, uma audiência de conciliação, ocorrerá na sexta-feira (18), na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Os trabalhadores estão em greve desde o dia 12 de agosto. Neste período, uma proposta feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB) foi parcialmente aceita. O impasse segue em torno do 1º reajuste. Enquanto os professores exigem implementação imediata, o Estado diz não ter dinheiro no momento e só o garante no ano que vem.