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Governo faz novo apelo para que professores voltem ao trabalho em MT

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Em mais um "comunicado", divulgado esta tarde, o governo do Estado apela novamente para que os profissionais da rede estadual de Educação aceitem a proposta oferecida e retornem ao trabalho. A categoria está em greve há 60 dias e, ontem, em assembleia, decidiram manter o movimento grevista por tempo indeterminado. Segundo o Sintep, das 717 escolas estaduais, 500 estão integralmente paradas e devem permanecer.

"O governo do Estado comunica que os professores de Mato Grosso já recebem o terceiro melhor piso salarial do Brasil. Somos o único estado que paga o piso integral para todos os profissionais – professores, técnicos e pessoal de apoio da Educação Básica. Em maio deste ano, o governo concedeu aumento de 8%. Há mais de 20 anos esses profissionais contam com Plano de Cargos, Carreiras e Salários. A jornada de trabalho dos professores efetivos é de 30 horas semanais, sendo 20 horas em sala de aula e 10 horas dedicadas ao planejamento e atividades extraclasse. A proposta que o governo ofereceu à categoria estende essas 10 horas aos professores contratados".

A nota destaca que ao longo "desse governo, os profissionais receberam aumento de 49,44%. Nossa proposta prevê aumento de 100% do poder aquisitivo ao longo de 10 anos. Renovamos o apelo ao bom senso da categoria no sentido de que volte ao trabalho e agradecemos aos profissionais das mais de 400 escolas que retomaram suas atividades".

Conforme Só Notícias já informou, o movimento iniciou para reivindicar reajuste salarial de 10,41%; política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até sete anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da Seduc nos recursos devidos na área.

Os profissionais querem reajuste salarial para este ano. Porém, o governo propôs 5% acima da inflação a partir do ano que vem, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, 7,96%.

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