Os profissionais da rede de estadual de Educação decidiram, há pouco, em Cuiabá, durante assembleia geral, manter a greve iniciada no dia 12 de agosto. A paralisação atinge mais de 400 mil alunos. A maioria rejeitou a proposta do governo de aumento, a partir de maio de 2014 de 5%, seguindo de 6% em 2015, 7% em 2016, e a partir de maio de 2017 até maio de 2023 o percentual oferecido é de 7,69% anualmente.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) subsede de Sinop, Sidinei Cardoso, as reivindicações da categoria, discutidas durante a assembleia, serão encaminhadas ao governo para que possa ser melhorada as propostas já apresentadas.
Conforme Só Notícias já informou, o governador Silval Barbosa, propôs em relação a à hora-atividade, o direito à reserva de horário para as atividades pedagógicas fora da sala de aula, seria aplicada gradativamente em três parcelas. Em 2014 os profissionais contratados teriam direito a 1/3 da hora-atividade, chegando a 2/3 em 2015 e a totalidade a partir de 2016.
O calendário para chamamento dos classificados no último concurso público de 2010, que já havia sido apresentado por meio de ofício ao Sintep, foi reforçado na proposta encaminhada à categoria.
A pauta do sindicato é de política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.