Os profissionais da rede estadual de Educação decidiram, agora há pouco, manter a greve iniciada no dia 12 deste mês. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep-MT), a maioria rejeitou, durante a assembleia, o documento do governo do Estado que propõe apenas a convocação de mais concursados. A administração estadual não se posicionou sobre os demais itens da pauta de reivindicação da categoria. Um dos principais é aumento salarial de 10,41% para "dobrar o poder de compra".
Eles também fizeram passeata pelas ruas da capital. Segundo o diretor regional do Sintep, Valdeir Pereira, ficou definido que, na quarta-feira (28), a categoria ocupará a Assembleia Legislativa para pressionar os deputados a cobrar soluções do governo.
Na quinta-feira (29), os servidores devem realizar manifestações em rodovias. “Não chega a ser um bloqueio, mas queremos chamar a atenção do governo”, disse, ao Só Notícias, o diretor regional do Sintep.
A categoria também deve acampar, na segunda-feira (2 de setembro), em frente a sede da Secretaria de Estado de Educação ou na Secretaria de Estado de Administração. O local ainda será definido.
Em Mato Grosso são 56 mil profissionais, sendo que 90% aderiram ao movimento grevista. Cerca de 400 mil alunos estão sem aulas há 14 dias.
Conforme Só Notícias já informou, as reivindicações são uma resposta propositiva do governo para dobrar o poder de compra dos salários em sete anos; assegurar os percentuais para integralização do piso para este ano; percentual de horas de trabalho pedagógico para interinos nas portarias que normatizam o ano letivo de 2014, a ser elaborada este ano; data para a posse dos classificados e realização de novo concurso público; aplicação dos 35% dos impostos arrecadados na educação.
(Atualizada às 08h55 em 27/8)