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Sinop: reitora alerta que protesto de acadêmicos pode resultar em reprovação

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, disse, esta manhã, em reunião com os acadêmicos do campus de Sinop, que é “impossível atender a tantos itens em tão pouco tempo”. Sobre a atitude dos alunos de não assistirem aulas e não realizarem provas, ela declarou que “perder o semestre é uma consequência natural. Se eles não voltarem a tempo de cumprir 75% de aula, é reprovação. A escolha é deles”.

Os alunos reivindicam 13 pontos e afirmam que caso sete destas reivindicações não forem atendidas, eles não voltam às salas de aulas. “Todos os pedidos são de obras e isso depende de recurso do governo federal. Esse ano não tem recurso para mais obras. Nós temos uma demanda de R$ 128 milhões e recebemos R$ 11 milhões”, explicou.

Sobre o funcionamento do hospital veterinário, a reitora disse que a contratação de servidores não é possível no momento, “mas é possível funcionar como laboratório, depende dos alunos e professores”.

A reitora propôs aos alunos encaminhar a pauta ao Ministério da Educação (MEC) para tentar “agilizar” o processo. “Foi solicitado ao MEC recurso para o Centro de Convivência, ampliação da biblioteca e a guarita. Depois de liberado o recurso, vamos dar andamento dos projetos”.

Sobre o bloco de Farmácia, Maria Lúcia disse que caso a empreiteira responsável não retome a obra, o contrato será cancelado e haverá a abertura de uma nova licitação, no ano que vem.

De acordo com os acadêmicos, uma nova assembleia está marcada para amanhã, às 10h, onde devem decidir se mantém ou não o movimento.

Conforme Só Notícias já informou, os estudantes querem aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato, bem como dos blocos de farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do fotocópia.

Também são exigidos concursos imediatos para contratação de novos professores; reformulação da resolução 158 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, que aumenta em quatro horas a carga horária dos docentes. Os estudantes apontam que os professores já estão sobrecarregados e essa resolução inviabiliza ainda mais o desenvolvimento de pesquisa e extensão e suprime o tempo que os mesmos utilizavam para atender os alunos.

A UFMT Sinop tem cerca de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.

(fotos: Só Notícias/Cleverton Neves)

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