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Professores decidem manter greve em Lucas do Rio Verde

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Os professores de Lucas do Rio Verde decidiram manter a paralisação das atividades. A decisão foi tomada, hoje, em assembleia geral da categoria. O prefeito Otaviano Pivetta (PDT) acompanhou a reunião dos profissionais e chegou a discordar de uma servidora que declarou que o município não é a quinta cidade com o maior poder econômico do país. Os servidores iniciaram a greve ontem.

Pivetta disse que o poder público local está aberto ao diálogo e que a classe grevista deveria dar o tempo necessário para que os levantamentos sejam feitos para viabilizar o atendimento das reivindicações. “Não é possível fazer as mudanças de uma hora para outra. Esforço não está faltando, o que falta é o comprometimento de todo setor. Minha proposta é que esse grupo inicie o trabalho e vamos expor os números da arrecadação do município para toda sociedade. Nos ajudem a definir, não só a questão imediata, mas também o plano de carreira que é tempo de reavaliar e o plano de remuneração para os próximos quatro anos”.

Conforme Só Notícias já informou, em assembleia realizada na segunda-feira (1º), os professores decidiram que as atividades ficarão paralisadas enquanto durar as reuniões do grupo de estudo da prefeitura que vai verificar se é possível conceder o reajuste de 17%, que foi pedido pela categoria, para equiparar os salários dos servidores municipais com os recebidos pelos estaduais.

O salário atual de um docente municipal é de R$ 2.015,04, enquanto o da rede estadual recebe R$ 2.356,39. A estimativa é de que este grupo realize pelo menos quatro encontros para tratar sobre o reajuste. E isso é criticado pelos profissionais, que querem a equiparação imediatamente.

Ontem, o prefeito se manifestou e criticou a atitude do sindicato em deflagrar a greve. “Entendemos que é precipitada qualquer paralisação, porque as nossas crianças e a sociedade não podem ser prejudicadas. O nosso plano de carreira é o melhor do Estado e os professores sabem disso. O nosso piso salarial é 17% acima do piso nacional. As condições de trabalho, se não são ideais, certamente são as melhores do Estado. As escolas do município são as melhores escolas públicas do país e entrar em greve só porque o salário inicial está 17% abaixo do Estado, é um argumento muito frágil e nós não vamos aceitar”.

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