Os servidores da Educação municipal vão discutir, hoje, as negociações realizadas com a prefeitura, avaliação da greve por tempo indeterminado dos profissionais da área (professores, técnicos e apoio), definições dos próximos passos para a mobilização e informações gerais. A convocação para a assembleia foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), sub-sede de Sinop.
Eles fizeram, esta manhã, um manifesto m frente a sede da Assessoria Pedagógica e, em seguida, iniciaram passeata com faixas e cartazes, até a Secretaria municipal de Educação. Eles rejeitaram a contraproposta da administração municipal às reivindicações da pauta deste ano.
Na assembleia realizada na terça-feira (16), a presidente do sindicato local, Sidinei Cardoso, destacou que dois itens não tiveram acordo na contraproposta apresentada. O primeiro é com relação aos percentuais de reajuste oferecidos aos professores, 6,2% mais 1,78% e ao pessoal técnico e de apoio, 6,2%, que apontou haver uma diferenciação expressiva. Além da regulamentação das 30 horas, a categoria pede a equiparação do piso salarial com o dos professores da rede estadual. Para carga de 40 horas semanais, os atuais R$ 1.456,82 saltariam para R$ 1.937,26. O mesmo percentual seria aplicado para 30 horas.
Os educadores da rede estadual também paralisarão as atividades por uma semana. O objetivo é cobrar reivindicações antigas já manifestadas pela categoria na última greve. A greve estadual foi deliberada no Conselho de Representantes realizado no dia 17 de fevereiro. Por maioria de votos os trabalhadores decidiram suspender as aulas para reafirmar a necessidade de garantias de direitos como a implementação do piso salarial, a garantia da hora atividade aos contratados temporariamente, aplicação do percentual correto de 35% na área da educação, o chamamento imediato dos classificados no último concurso público e a melhorias das estruturas físicas das escolas.
(foto: Só Notícias/Cleverton Neves)