Os servidores municipais da Educação vão paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (12). A definição saiu, ontem à noite, na assembleia geral, em que eles discutiram a contraproposta da prefeitura às reivindicações da pauta deste ano. A presidente da sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep), Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que um manifesto está programado para acontecer, com saída da Assessoria Pedagógica, até a Secretaria municipal de Educação e também a prefeitura.
A presidente destacou que dois itens não tiveram acordo na contraproposta apresentada. O primeiro é com relação aos percentuais de reajuste oferecidos aos professores, 6,2% mais 1,78% e ao pessoal técnico e de apoio, 6,2%, que apontou haver uma diferenciação expressiva. “O outro é a regulamentação da carga de 30 horas de servidores que alguns servidores cumprem, no entanto, na lei vigente, ainda costa 40. Quando encerramos a greve em 30 de março de 2011, foi acordado um decreto de lei que até hoje não foi regulamentado, passado mais de 2 anos e 30 dias”.
Além da regulamentação das 30 horas, a categoria pede a equiparação do piso salarial com o dos professores da rede estadual. Para carga de 40 horas semanais, os atuais R$ 1.456,82 saltariam para R$ 1.937,26. O mesmo percentual seria aplicado para 30 horas.
Sinop tem atualmente 33 escolas municipais, sendo 17 de ensino fundamental e 16 de centros de educação infantil. São cerca de 13 mil alunos.
Conforme Só Notícias já informou, na rede estadual, a greve também começa na segunda-feira, no entanto, termina dia 26. Os servidores buscam a implantação do piso salarial de R$ 1.937, para jornada de trabalho de 30 horas. Atualmente o piso está em R$ 1.452 e o governo do Estado deve conceder 8% de reajuste e passará, em maio, para R$ 1.567.