Os servidores municipais da Educação decidiram, esta noite, decretar estado de greve e aguardar até terça-feira (9), às 14h, uma reunião com o secretário Hedvaldo Costa. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso, em Sinop, Sidinei Cardoso, disse que uma nova assembleia será feita no dia 16, para apresentar o resultado do encontro com o secretário mas, caso “não seja apresentada contra-proposta ou esta não satisfazer os profissionais, dia 22 entraremos em greve”, disse.
Conforme só notícias já informou, a categoria reivindica a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para o pessoal de apoio (auxiliar de nutrição, manutenção e infraestrutura, vigia e zelador). Atualmente, são 40 horas, por semana. E salários de R$ 783,44 para ensino fundamental e de R$ 940,13 para o médio sejam mantidos. A principal cobrança é pela equiparação do piso salarial com o dos professores da rede estadual. Para carga de 40 horas semanais, os atuais R$ 1.456,82 saltariam para R$ 1.937,26. O mesmo percentual seria aplicado para 30 horas.
Essa será a primeira reunião entre a categoria e o secretário de Educação. Os servdiores tinham feito três pedidos de audiência com Hedvaldo, mas até ontem ele não tinha respondido.