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Lucas: secretária diz que comissão analisa reivindicações dos professores

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A secretária municipal de Educação, Elaine Lovatel, afirmou estar acompanhando o “estado de greve” decretado pelos profissionais da área. Ao Só Notícias, ela disse que a prefeitura tem uma comissão estudando a reivindicação dos professores sobre o ganho real e até o dia 31, quando o sindicato vai realizar uma outra assembleia, espera ter uma resposta.

“É importante frisar que os professores não estão parados. O estado de greve é uma forma de pressionar para que a resposta seja mais rápida. Queremos tranquilizar os pais, pois acreditamos que os professores não vão parar novamente já que os prejuízos para eles e para os alunos são muito grandes”, disse ela, referindo-se à greve do ano passado.

A comissão estuda melhoria do salário inicial, atualmente em R$ 2.348 (para 30 horas semanais) para R$ 2,6 mil (nível superior) que é o salário dos profissionais do Estado e também o ganho real para os próximos três anos. “O fato é que o município não tem como garantir um ganho real como o do Estado, que é inflação, mais 6% a partir de 2015. A prefeitura tem que pensar em todos os servidores, a gente sabe o valor de um professor e quanto realmente ele merecia ganhar, mas temos que pensar em um todo”.

Ela ressalta que a categoria recebeu 6% no ano passado e nesse ano o município já garantiu o piso nacional, com 8,32% de reajuste. “Estamos confiantes que as negociações esta semana vão ser positivas e ninguém saia prejudicado”.

Conforme Só Notícias já informou, os profissionais da Educação da rede municipal de Lucas do Rio Verde estão em estado de greve alegando insatisfação com a falta de política de valorização da classe. Eles reivindicam uma proposta de ganho real de salários desde a greve realizada no ano passado. A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Tânia Jorras, destacou a assembleia havia sido agendada há um mês, quando a Comissão de Estudos, composta com representantes da administração, legislativo e sindicato concluiu os  trabalhos sobre as alterações nas tabelas salariais. Foi apresentada proposta ao executivo.

Segundo ela, a proposta contempla uma tabela salarial com reenquadramento dos profissionais na carreira, reposição salarial de 14% a partir de junho deste ano e para 2015/2016/2017 a inflação e mais um ganho real aproximado de 6% ao ano. Na quinta-feira (31), será realizada uma nova assembleia para avaliar o indicativo de greve. Neste prazo a comissão de Estudos deverá reunir-se com o executivo com o objetivo de buscar uma nova proposta, caso não haja avanços os profissionais da educação poderão paralisar suas atividades.

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