O conselho de pais da escola municipal Rodolfo Valter Kunze promove uma reunião, esta noite, que vai colocar em discussão a possibilidade da unidade não aderir a greve que será deflagrada a partir de segunda-feira (21). Doze pais e uma funcionária vão apresentar ideias e sugerir que a instituição não venha a aderir a paralisação dos profissionais da educação para que não haja atraso do calendário, que se encerra no próximo dia 23 de dezembro. Na unidade estudam 444 alunos do 1º ao 5º ano.
André Mendonça de Moraes, pai de um aluno e membro do conselho, explicou, ao Só Notícias, que a única preocupação é com a reposição que deve ocorrer aos sábados, dia de descanso dos alunos. “Estamos voltando após 15 dias de férias e se houver nova paralisação o cronograma escolar fugirá ao controle”, concluiu Mendonça.
Para a diretora da unidade, que também compõe o conselho, Marines da Rosa, “a ideia está dentro de qualquer possibilidade”. No entanto, ela ressaltou que a maioria dos professores já aderiram a greve, mas pretendem ouvir a proposta dos pais.
Conforme Só Notícias já informou, os professores e demais funcionários das escolas municipais decidiram, na última quarta-feira, que farão greve a partir de segunda-feira, pois suas reivindicações de equiparação salarial com funcionários estaduais e redução de carga horária não foram atendidas pela prefeitura. Conforme a classe, os servidores estaduais trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Já os servidores municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697. A decisão foi em assembleia geral onde participaram mais de 700 profissionais, de acordo com o sindicato. Uma parcela foi contrária ao movimento grevista.