sexta-feira, 13/dezembro/2024
PUBLICIDADE

Sinop: escolas reformadas há pouco tempo estão parcialmente interditadas

PUBLICIDADE

Telhados pesados demais para a estrutura (tesouras) de madeira. Essa foi a explicação da secretária de Educação, Gisele Oliveira, para a deterioração de parte da cobertura nas escolas municipais Valter Kunze – que está parcialmente interditada- e Belo Ramo. As telhas portuguesas precisarão ser trocadas por isotérmicas, mais leves, para que as tesouras suportem e a estrutura não desabe.

Embora ainda esteja dentro do prazo de garantia da empreiteira, que reformou essas unidades há apenas 3 anos (2011), a secretária informou que os custos de recuperação, orçados inicialmente em R$ 150 mil para a Belo Ramo e R$ 20 mil para a Valter Kunze, deverão ser arcados pelo município. “A empreiteira cumpriu o que estava no projeto, ou seja, usou o material que estava especificado. Não temos como cobrar dela”, explicou. O serviço será feito por outra empresa.

Só Notícias esteve nas duas escolas e constatou que na Valter Kunze, localizada no Jardim Botânico, o problema maior apresentado até o momento foi no refeitório. O telhado força a estrutura para baixo e com isso, o forro de PVC está se despedaçando. Sob risco de desabar, foi providenciado pela administração algumas barras de sustentação, que estão escorando a estrutura. A interdição foi feita somente por fitas de segurança. A cozinha, localizada na ponta do refeitório, ainda está funcionando, assim como os bebedouros por onde as cerca de 400 crianças que ali estudam precisam trafegar, seja para tomar água ou pegar a merenda.

Na escola Belo Ramo, às margens da BR-163, saída para Cuiabá, o problema foi apresentado desde dezembro do ano passado. O telhado está inclinado, forçando para baixo. Nove salas estão fechadas. A Secretaria de Educação teve que remanejar, segundo a diretora Viviane Klockner, alguns alunos para outras escolas, algumas distante até 5 km do local onde moram.  O problema, segundo ela, apareceu desde que foi construída a obra. A empreiteira já teria realizado duas reformas. Com o perigo eminente, o engenheiro da prefeitura determinou a interdição das salas e banheiros.

Essa escola atende atualmente a 500 crianças nas séries de ensino infantil e fundamental. Uma parte delas está tendo que estudar em um anexo, nos fundos da unidade escolar, quase encostada em uma área de mata, em um terreno irregular, quenão é propício para os alunos. A diretora explicou que quando for concluída a recuperação das salas, a secretaria não pretende utilizar mais o anexo.

 

 

 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Estudante de MT é premiado por pesquisa sobre controle e qualidade de água para bovinos

O estudante Allessandro Brocco, da Escola Técnica Estadual de...

Reitora da UFMT toma posse em cerimônia do Ministério da Educação em Brasília

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),...

Servidora do IFMT conquista prêmio Jovem Investigadora em Portugal com dissertação

A servidora Camila Beatriz Bennemann, do campus Tangará da...
PUBLICIDADE