Os professores da rede municipal decidiram, esta manhã, em assembleia geral, não iniciar paralisação nas escolas mas ficam em 'estado de greve' até agosto e cogitam não retomar as aulas após as férias. A categoria espera que, até lá, a prefeitura avance nas negociações para implantar da redução de jornada para 30 horas semanais e ganho real de 36% em 5 anos.
O Sintep também pede correção no reajuste salarial concedido este ano, que foi de 5,58%, enquanto que o percentual concedido a nível nacional foi de 8,32%.
Toda a rede municipal de Educação reivindica mudança na carga horária, alegando que profissionais do Estado recebem salários iguais ou até maiores e trabalham 30 horas semanais (10 a menos ) com exceção dos servidores do “apoio” (merendeiras, vigias e zeladoras), que também cumprem 30 horas.
Nas escolas municipais, 172 técnicos administrativos estão em greve desde o dia 10 de fevereiro, cobrando 17,4% de reparação salarial. A greve atinge cerca de 50% dos técnicos, que atuam como secretários e agentes de pátio nas escolas e como técnicos de desenvolvimento infantil (TDIs) nas creches.