Depois de um ato cívico na praça Plínio Callegaro e uma caminhada, os profissionais da Educação, da rede pública, permanecem mobilizados hoje. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), cerca de 90% das escolas municipais e estaduais aderiram à paralisação nacional, que começou ontem e vai até amanhã. A pauta de reivindicação deliberada no 32º Congresso da CNTE, realizado em janeiro, cobra dos gestores públicos o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública, contra a proposta dos governadores de reajuste do piso e contra o INPC.
A presidente do Sintep de Sinop, Sidnei Cardoso, disse ao Só Notícias, que nesta quarta-feira haverá assembleia da rede municipal para analisar a possibilidade de greve, caso o prefeito Juarez Costa não faça implantação da redução de jornada para 30 horas semanais (hoje são 40) e ganho real de 36% em 5 anos, entre outras deliberações. Eles vão se reunir na escola Jardim Paraíso, a partir das 07:30h.
Os técnicos administrativos já estão em greve desde o dia 10 de fevereiro cobrando reparação salarial em 17,45%.