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Sinop: professores denunciam que atendimento parcial em creches continua e apontam ‘colapso’ da Educação

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Um movimento formado por professores da rede municipal divulgou nota denunciando que a prefeitura, até o momento, não cumpriu a promessa de manter o horário integral nas creches do município para o ano que vem. Segundo o documento, “mesmo com a afirmação do prefeito Juarez Costa de que nenhuma creche será parcializada, o decreto que reduziu o atendimento não foi reeditado e os pais estão tendo que rematricular apenas meio período para o ano letivo de 2016”.

O movimento também apontou que a “falta de planejamento e gerenciamento na Educação do município está prestes a gerar um colapso”. Entre os problemas destacados estão a falta de profissionais suficientes para atender a demanda e “os desmandos da secretaria municipal”. A denúncia revela que as unidades escolares iniciarão o ano letivo com muitas dívidas, situação que teria sido gerada pela falta de organização da transição entre as atuais gestões e as próximas. “Além do mais, a secretaria suspendeu a portaria que estabelecia a escolha do coordenador pedagógico, secretário escolar e atribuição de aulas que ocorreria em 2015. Isso implica afirmar que os novos gestores não poderão contar com auxílio quanto ao início do ano letivo de 2016”.

Outro problema relatado é a ausência de profissionais, situação que chegou a ocorrer no início deste ano. Segundo os professores, muitas creches não terão condições de atender por falta de Técnicos de Desenvolvimento Infantil (TDI) e as escolas por falta de Técnicos de Multi-meios Didáticos, uma vez que, de acordo com eles, ambos não foram contemplados no concurso público e não fora feito processo seletivo para que as unidades pudessem contar com tais profissionais. Para o movimento, os maiores penalizados serão os alunos. “Os estudantes deveriam ser recebidos na escola com toda a estrutura necessária. Infelizmente poderão encontrar a escola sem merenda e sem outros itens básicos por falta de planejamento e suporte aos profissionais que assumiram as escolas e creches”.

Os professores também reclamaram da “manobra” da secretaria que juntou o período de recesso dos servidores, de 24 de dezembro a 3 de janeiro, com o das férias. “Para os profissionais da Educação este período é de férias, já para os demais servidores da prefeitura é folga e não contabilizado nas férias dos mesmos. Se uns têm direito ao recesso, nós também temos”, cobraram.

O movimento participou de uma manifestação na última sessão da câmara (foto) e promete lotar novamente o plenário daqui a pouco, às 9h, para uma reunião com a secretária municipal de Educação, Gisele Faria de Oliveira, mediada pelos vereadores. O encontro foi solicitado pelo vereador Fernando Assunção (PSDB) para debater o atendimento parcial das creches, o recesso dos servidores e outros assuntos relacionados à Educação.

Na reunião também são esperados pais, professores e representantes da prefeitura. 

Outro lado – Só Notícias tentou contato com a secretária de Educação, que, no entanto, não atendeu, nem retornou as ligações. 

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