Nessa reta final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a tensão toma conta dos estudantes. Mesmo não sendo o momento de mergulhar em estudos, professores tentam de alguma maneira ajuda-los. Em Várzea Grande, algumas escolas da rede pública estadual vão aplicar os últimos simulados nesta quarta-feira (21) para cerca de 220 estudantes. Entre as unidades, uma delas optou por oferecer também apoio psicológico aos estudantes e orientações sobre as profissões.
“Os alunos do dia, por terem mais disponibilidade, são mais aplicados, eles mesmo se cobram muito. Vêm para a escola fora do horário normal de aula em busca de aprendizado. Nota-se que estão mais tranquilos, na verdade precisam manter essa estratégia”, revelou o diretor Ricardo Luiz de Moura da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, onde 100% dos estudantes do 3º do ano matutino se inscreveram para o Enem. Na turma noturna não houve adesão total para a prova. Mas todos os inscritos, cerca de 160 alunos, vão fazer o simulado na quarta-feira.
Há quatro anos a escola Adalgisa deixou de centrar os estudos visando especificamente o Enem. “Está dentro das ações, mas não como foco principal. Realizamos simulados ao longo dos estudos para que eles possam ir assimilando o que estão aprendendo e se familiarizando com as questões, desenvolvendo a interpretação, nervosismo, enfim, os resultados têm colocado a escola como a melhor do Enem em Várzea Grande no ensino público”, frisou o diretor.
Na Escola Estadual Professora Elmaz Gattas a dinâmica é semelhante. De acordo com o coordenador pedagógico, Vitor Hugo Pinto de Arruda, os alunos do 3º ano do Ensino Médio recebem atenção especial no decorrer do ano letivo com o objetivo se se saírem bem no Enem. Nesta quarta-feira (21.10), precisamente 59 alunos também vão fazer o último simulado de 2015. “Este será mais amplo, serão 95 questões. O primeiro contou com 60, mas realizamos outras atividades com o foco no Enem. Na terça-feira (20.10) eles fazem a redação”, explicou.
Os estudantes do Elmaz Gattaz também se mostram preocupados em obter os melhores resultados no exame. Há aqueles que buscam apoio extraclasse, como cursinhos e tarde na escola com atividades de complementação para atingir o objetivo. “Alguns já fizeram o Enem como teste no ano passado, quando estavam no 2º ano. Com empenho e dedicação de ambas as partes, professor e aluno, temos conseguido que se destaquem”, pontuou Vitor Hugo.
Com o resultado do Enem de 2013, por exemplo, pelo menos 10 alunos da escola passaram na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em cursos diversos, como Biologia, Nutrição e História, e outros por meio do Pró Uni em cursos de Engenharia Mecânica.