A greve das escolas da rede municipal de Várzea Grande está mantida, após a rejeição da proposta encaminhada pela prefeitura, ontem à tarde. De acordo com o presidente do Sintep-VG, Gilmar Soares Ferreira, a proposta prejudica ainda mais a categoria, porque além de não pagar os reajustes retroativos, eles ainda querem mudar a data base da classe que seria para janeiro de 2016.
"Esse reajuste prejudica todos os profissionais da área da educação, desde os professores efetivos, aos contratados e apoio técnico. A prefeitura tem exigido muita paciência por parte dos trabalhadores, e não tem olhado com respeito para nós".
Uma nova rodada de negociações será realizada, esta tarde, no Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Conflitos, órgão vinculado ao Tribunal de Justiça. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Várzea Grande, os direitos exigidos pelos profissionais estão sendo respeitados e ainda "estamos primando pela adoção dos princípios democráticos, além de obedecer os critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal".
A prefeitura acredita que construção de acordo junto ao Sintep-VG na reunião da tarde e que a greve seja encerrada e os cerca de 13 mil alunos retornem às salas de aulas, sem comprometimento do ano letivo.