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Projeto busca desenvolver cultura de paz em escolas de Várzea Grande

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Um projeto piloto implantado em cinco escolas públicas da região do Cristo Rei, em Várzea Grande, está resgatando valores humanos e pátrios nas unidades de ensino. Com apenas quatro meses, o projeto já atingiu 3.300 alunos, além dos professores, diretores e coordenadores.

A ação é uma parceria da Delegacia Especializada do Adolescente com a Secretaria de Educação do município e do Estado, para o desenvolvimento de uma cultura de paz nas escolas, dentro dos programas da Polícia Judiciária Civil De Bem Com a Vida e De Cara Limpa Contra as Drogas.

O projeto "Cultura de Paz" é idealizado pelo psicólogo e professor Albérico Cony Cavalcanti, que assim como a pedagoga Meiry Rosana Guedes Snowareski, está cedido pela Secretaria de Estado de Educação, para as atividades junto à DEA.

De acordo com o psicólogo, as ações estão voltadas para o desenvolvimento da autoestima, da autoimagem do norte psicológico, que são as diretrizes da vida. "O maior problema está na formação dos lares. As pessoas não sabem mais quem são. Percebemos que os jovens estão perdidos e queremos resgatá-los através da educação transformadora", explicou Cony.

Os dois profissionais levam o trabalho para as escolas da rede estadual e municipal, integrando alunos, professores e policiais na perspectiva de construção de uma cultura de paz.

Atualmente, o projeto está inserido nas escolas estaduais Dunga Rodrigues, Sarita Baracat, Manuel Correa de Almeida, Emanuel Pinheiro, com publico estudantil na faixa etária de 13 a 17 anos, e na escola municipal Tenente Valdemiro Delgado Bertulio, que trabalha com crianças de 7 a 11 anos.

A cultura de paz nessas escolas começa a ser construída em palestras temáticas voltadas a discutir o uso e a prevenção às drogas (lícitas e ilícitas), cidadania, sexualidade, dignidade da vida, entre outros temas pertinentes a situações emblemáticas vivenciada no cotidiano escolar, que permitam uma reflexão social e moral nos alunos.

A equipe durante as palestras, por sala de aula, identifica os adolescentes negativos e os separa em grupos, para depois iniciar trabalho direcionado a conhecer a situação infracional do aluno, interagindo-o em oficinas de xadrez, pingue pongue, futebol de salão e vôlei. A ideia é aprender ludicamente e fazer o aluno a refletir sobre o problema. "Esse é o nosso público alvo e diria que já alcançamos 80% de vitória", afirma Cony.

O trabalho também consiste em visitas domiciliar no ambiente familiar do aluno como forma de trazer a família para a discussão e auxiliar no desenvolvimento do aluno.

Um vez por semana os alunos também são enfileirados para cantar o Hino Nacional, com o objetivo de resgatar o sentimento patriótico pelo seu país, estado e município. "Já levamos a Banda do Exército Brasileiro em duas escolas para tocar o hino, como forma de incentivo", disse o delegado Bruno Lima Barcellos, que coordena os dois projeto sociais da Polícia Civil em Várzea Grande.

A parceria pretende alcançar 15 escolas na região. "Temos muitos usuários de drogas ilícitas e ilícitas com desarranjo familiar. Precisamos resgatar esses jovens e a educação é o melhor caminho", finalizou o delegado.

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