A decisão foi tomada, ontem, em assembleia geral da categoria. Os professores dos demais campi da Universidade Federal de Mato Grosso já haviam aderido ao movimento desde o dia 28 de maio e apenas o campus de Sinop ainda continuava com as aulas normalmente visando fechar o semestre.
De acordo com informações da assessoria, membros do comando de greve de Cuiabá participaram da assembleia a pedido dos professores de Sinop, que já sinalizavam a intenção de endossar o movimento. Os professores Roberto Boaventura e Paulo Wescley contribuíram com informações sobre as negociações com o governo, as últimas adesões e avaliações da greve.
A decisão de aderir à greve a partir do dia 20 deste mês foi no sentido de garantir o final do semestre letivo. No entanto, sem avanços nas negociações, o próximo semestre na UFMT de Sinop não terá início na data prevista.
Com a greve deflagrada, cerca de três mil acadêmicos ficarão sem aulas nos cursos de Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.
Diferentemente dos professores, os técnicos-administrativos do campus sinopense aderiam a greve nacional desde maio. No entanto, alguns serviços na instituição continuam funcionando parcialmente.