A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) abriu, hoje, a exposição “Rondon: A Construção do Brasil e a Causa Indígena”, que conta a trajetória do brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon. A mostra – que é direcionada às escolas públicas, aos professores, pesquisadores, alunos e público em geral – poderá ser conferida até o dia 24, no hall de entrada da instituição.
A exposição – que faz parte do Projeto Memória – é composta por 16 painéis, contendo fotos e textos que contam o caminho percorrido pelo “Marechal da Paz" ou "Marechal Humanista" na vida e frente da implantação das linhas telegráficas no Brasil. Além disso, estão sendo quatro produções audiovisuais: “Rondon: O último dos Bandeirantes”, uma história contada pelo próprio povo, com direção de Joel Leão; um arquivo digital sobre o almanaque histórico e a exposição do Projeto Memória, de Cristina Massadar Morel e Marco Morel; “Rondon e a Cartografia” e “Roosevelt Rondon – a expedição”, ambos com direção do cineasta e jornalista de Cacá de Souza.
De acordo com representante da Casa Civil no evento, Jeferson Monteiro, a exposição na Seduc faz parte de um projeto maior do Governo que busca a valorização do Estado e dos mato-grossenses. “Rondon antes de ser cientista, sertanista, biólogo, antropólogo, fotógrafo, cineasta, entre tantas outras qualificações, ele era um ser humano grandioso, que nasceu em Mato Grosso e levou uma mensagem de paz para o mundo todo e deve ser referência para nossas crianças”, afirmou.
O secretário adjunto da Seduc, Gilberto Fraga, agradeceu a parceria das instituições no projeto, e ressaltou que o ciclo de conhecimento e ensinamento de Rondon não dever ser encerrado, assim como não se fecha o ciclo de formação humana. “Essa exposição dever servir de referência para se buscar mais conhecimento sobre sua trajetória, sobre quem foi e qual a sua importância”, alertou. Ele ainda ressaltou que Rondon é consagrado mundialmente como protetor dos índios. “É considerado pelo seu civismo e dedicação à nação, um dos heróis do Brasil”.
Fraga destacou também que o marco importante para as escolas, nesse ano instituído pelo governo do Estado como ano de Rondon, em comemoração aos 150 anos, é o 1º concurso de redação – que tem como tema “Rondon: De Sertanista Sonhador a Desbravador de Fronteiras”. Ele deve ser desenvolvido nas escolas com os alunos, que podem produzir desenhos, poemas, artigos de opinião, e que serão avaliados pelos aspectos de adequação ao gênero, ao tema do concurso e à língua portuguesa.
A abertura oficial da exposição contou com a participação do secretário de Educação, Permínio Pinto, do adjunto de Políticas Educacionais, Gilberto Fraga, do assessor da Casa Civil, Jefferson Daltro Monteiro (representando o secretário da pasta, Paulo Taques), do diretor do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc), Cristovão Luiz Gonçalves da Silva, da superintendente de Negócios e Varejo do Banco do Brasil, Aloma de Melo, da coordenadora do 8º Encontro Indígena, da Casa Dom Aquino, Suzana Hirooka, do major da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, Anderson da Silva Oliveira, e do jornalista e cineasta Cacá de Souza, entre outros.