O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed/MT), o Conselho Regional de Medicina (CRMMT) e a Associação Médica de Mato Grosso (AMMT) participam, nesta quarta-feira, do dia nacional de mobilização contra a precarização do SUS.
Para a classe médica, a discussão sobre o sistema de saúde pública no Brasil ganhou cores dramáticas. Eles cobram urgência no estabelecimento de uma política competente, que assegure qualidade no atendimento, melhores equipamentos e uma remuneração digna como já são remuneradas outras categorias de servidores com formação equivalente. A tabela do SUS é classificada como “vergonhosa”, fazendo com que os médicos acumulem empregos e refletindo na qualidade do serviço prestado ao cidadão.
Na pauta de reivindicações está tornar o serviço público eficiente na área da saúde; melhor estrutura, melhor condição para o atendimento; reajuste de 100% para os honorários médicos do SUS; piso de R$ 6.963,52 por 20 horas de trabalho (conforme recomendação do último Enem-Encontro Nacional das Entidades Médicas).
Os médicos de todo o país vão se mobilizar em suas clínicas, hospitais e serviços de saúde, seguir em caravana para as Assembléias Legislativas, camaras municipais, secretarias da saúde e sedes dos executivos, promover discussões em escolas e universidades sobre as condições de trabalho, distribuir panfletos, falar com as pessoas – uma série de atividades reivindicatórias. Em Mato Grosso, as entidades médicas sugerem que os profissionais trabalhem de roupa preta ou com uma tarja preta como referência ao movimento contra a precarização do SUS.