A presidente do SISMA, Aparecida Silva Rodrigues, em recente reunião com o Secretário Estadual de Saúde , Augustinho Moro, voltou a cobrar uma definição para o problema dos quase mais de 500 servidores do concurso público 1998/2000 que estão com suas situações indefinidas em relação aos seus enquadramentos. Ela também cobrou de Moro sobre o percentual a ser dado nos salários dos servidores já que a data base da categoria é neste mês de maio, porém até o momento nada foi definido.
Na ocasião o titular da pasta da saúde afirmou que levaria as reivindicações ao governador na reunião que o mesmo teria com todo seu secretariado na terça e quarta-feira (dias 22 e 23/05) no Sesc Pantanal e que daria na quinta-feira, um posicionamento sobre o assunto. Porém, nada disso aconteceu. “O secretário ficou de nos dá uma resposta. Mas, alegou que não teve como pontuar essas questões pessoalmente com o governador devido à presença de todo o secretariado no evento”. Conforme Aparecida, ele apenas adiantou que agora conversará com o vice-governador Silval Barbosa, que a partir de agora, será o responsável pelo trabalho interno do governo do Estado, despachando com os secretários e buscando unidade entre as secretarias na execução dos programas.
Segundo a presidente do SISMA, a categoria não agüenta mais tanta enrolação e irá aguardar até a próxima terça-feira, 29/05, uma posição a respeito das questões, especialmente do enquadramento, caso não tenha uma definição concreta, tomará atitudes mais sérias. “O que nós queremos é que o secretário Augustinho Moro dê uma basta a essa situação que já perdura por mais de seis anos e que tanto têm prejudicado esses profissionais que também não suportam mais a situação”, desabafa.
De acordo com a presidente, várias reuniões já foram realizadas entre o SISMA-MT, SAD, SES, PGE e até mesmo politicamente, para se buscar uma solução, mas até agora nada. “Essas reuniões tornaram-se desgastantes, principalmente para o sindicato já que temos recebido algumas críticas pela demora na solução do problema. Porém se dependesse do sindicato, isso já teria tido uma definição há muito tempo”, defende-se.