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Sinop: secretaria contrata mais médicos e reduz déficit

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A falta de profissionais da área médica em Sinop, que acaba diminuindo o volume de atendimentos nos Postos de Saúde da Família (PSF) e Pronto Atendimento (PA) deve começar a ser amenizada nos próximos dias. Quatro médicos foram contratados para a Secretaria de Saúde e serão remanejados a unidades como do bairro Boa Esperança, União, Caic e o Pronto Atendimento. Neste último, reforçando a área de pediatria. A confirmação é do secretário de Saúde, Valério Gobbato.

A medida deve permitir que seja ampliada a capacidade de atendimentos, antes limitada pela quantia de profissionais. Conforme Só Notícias já informou, no município a ampliação deste serviço nos postos de saúde e também no Pronto Atendimento esbarra principalmente na falta de médicos. Mesmo com salários oferecidos, ainda há dificuldades para preencher o quadro.

“No decorrer do mês de março e abril conversamos com médicos de todas as regiões e conseguimos contratar quatro profissionais, que devem começar a trabalhar na primeira semana de maio, normalizando assim a situação dos postos onde os profissionais tinham sido demitidos no início do ano”, disse, ao Só Notícias.

A situação, ainda conforme o secretário, é uma das dificuldades que a pasta vem tentando resolver. “A saúde é construída por degraus. Há menos de seis anos não tínhamos PSF’s, banco de sangue e outros serviços. A vontade é fazer muito mais, mas precisamos ter responsabilidade. Temos que respeitar a lei de responsabilidade fiscal e isso nos impede de crescer cada vez mais”, acrescentou.

Sinop é a quarta maior cidade do Estado (a maior da região Norte) com cerca de 120 mil habitantes, e vem se tornando, nos últimos anos, referência na saúde. É comum o município receber pacientes de outros municípios e até do Pará. Este ano, seis Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) entraram em funcionamento, atendendo pacientes de todo o Estado. É o primeiro do Nortão a oferecer esse serviço, bem como a ala de oncologia, que está em operação desde o ano passado.

Atuam na saúde pública 56 médicos, sendo 16 nos PSFs e 40 no Pronto Atendimento (PA), entre clínica geral e especialistas.

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