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Índice de mortalidade infantil cai em Lucas R. Verde

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Visto como um dos principais indicadores de qualidade da saúde da população, o índice de mortalidade infantil vem caindo nos últimos anos em Lucas do Rio Verde. Conforme dados da Secretaria de Saúde, o quadro evolutivo indica que o número médio de óbitos de 25,74 para cada mil nascidos vivos, registrado em 2004, decresceu para 10,27 em 2005 e para 3,55 em 2006. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), índices de mortalidade abaixo de 20 entre mil nascidos indicam uma boa qualidade de vida.

Estes resultados fazem parte de um programa especial de atendimento às gestantes que assegura consultas e acompanhamento pré-natal por uma equipe multiprofissional, a realização de exames laboratoriais, parto hospitalar e ainda o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de um ano.

A supervisora dos Serviços de Saúde, Terezinha Viana Gimenes, destaca que existe um conjunto de medidas que criaram uma rede preventiva que tem contribuído para zelar pelo bem-estar e saúde de toda a família. “Nossa equipe de profissionais fez 190.074 visitas domiciliares em 2006, um contato que permite dar continuidade aos cuidados com os recém-nascidos e se estende até os mais idosos”, observa.

O trabalho desenvolvido por agentes comunitários de saúde e de saúde ambiental, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, enfermeiras, dentistas e auxiliares de dentistas inclui desde orientações quanto ao uso correto de um medicamento, o preparo da comida do bebê, a necessidade de vacinação, de manter os dentes bem escovados, de dar destino correto ao lixo para evitar doenças, até consultas médicas com procedimentos que só seriam feitos dentro de um hospital, como medicação endovenosa, curativos grandes, sondagem vesical.

Esse investimento na saúde preventiva também tem produzido outros desempenhos muito melhores que a média da maioria dos municípios. Terezinha cita que as mais de 66 mil consultas realizadas em 2006 resolveram a maior parte dos problemas, pois apenas 5,5% dos pacientes necessitaram da intervenção de algum especialista e somente 0,4% de hospitalização.

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