A diminuição nas atividades de mineração, aliada aos serviços preventivos, podem fazer Alta Floresta encerrar 2008 sem nenhum caso de malária contraído na cidade. Dados levantados pela Vigilância Ambiental apontam que de janeiro até hoje não foram verificados registros da doença sob tal circunstância. Segundo o coordenador Claudiomiro Vieira, desde o início do ano aproximadamente 200 pessoas acabaram contaminadas mas fora de Alta Floresta, ‘importando o problema’ para a cidade. “A malária destas pessoas foi contraída em garimpos, fazendas, na região do Pará e em outras cidades”, declarou, ao Só Notícias.
Segundo Viera, se as estatísticas persistirem será o segundo ano consecutivo em que o total de malária originado em Alta Floresta ficará nulo. Ele acrescenta ser possível discriminar o local onde a doença foi provocada. “Isso conseguimos descobrir fazendo a investigação epidemiológica perguntando ao paciente se saiu do município e onde foi. Perguntamos a quantos dias ele retornou e conseguimos verificar se foi caso local”, ressaltou.
A realidade pode diferer dos anos anteriores, quando na própria cidade verificaram-se casos de malária. “A vigilância desenvolve orientação, mas é difícil ter o controle somente por estas ações”, ponderou.
Conforme Claudiomiro, mesmo sendo contaminados fora de Alta Floresta é nesta cidade onde a maior parcela das pessoas é tratada.