Com o período de estiagem, Alta Floresta te um dos menores índices de dengue nos últimos anos. Dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica mostram que de janeiro até o presente o momento, a diminuição varia entre 75% a 80%, se comparada ao mesmo período do ano passado.
O coordenador Claudiomiro Vieira explica que o índice de infestação de mosquitos está oscilando de 0,03% a 0,04%. O tolerado pelo Ministério da Saúde é de 1%. Segundo ele, nos três últimos meses a queda nas notificações foi considerável. Em maio, junho e julho do ano passado, somaram 70, 29 e 14, respectivamente. Neste ano, para os mesmos meses, reduziram a seis, nenhuma e nenhuma, na mesma ordem.
“É uma situação de controle, mas não de descuido. 99% dos casos ocorrem no perímetro urbano. Estamos com uma infestação baixa e com poucos casos no município, de pessoas que contraíram a doença na cidade. Com incidência baixa, dificilmente teremos dengue quando der início o período chuvoso”, declarou, ao Só Notícias.
Por outro lado, Vieira lembra que os moradores não devem se descuidar, e deixar recipientes que acumulem água destampados, para evitar a proliferação das larvas do mosquito Aedes Aegypti.
“É preciso manter o cuidado e deve ser constante porque, mesmo no período de seca, há locais que ficam com água, como reservatórios, caixas, bebedouros. A orientação sempre repassada é que a população não jogue lixo nas ruas, pois podem virar criadouros”, acrescentou.
Durante todo ano passado, a vigilância contabilizou 1.027 notificações da doença.