A partir de 31 de março, o preço dos medicamentos poderá sofrer reajuste de até 4,61%. Os percentuais, estabelecidos para três faixas diferenciadas, foram definidos segundo o nível de competição nos mercados a partir do grau de participação dos genéricos nas vendas. Este aumento foi divulgado na última semana pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
Uma alternativa para que este aumento não pese tanto no bolso do consumidor é a opção pelo medicamento genérico. É o que sugere o presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), Adonias Corrêa da Costa.
Os genéricos são vendidos, em média, pela metade do preço dos medicamentos de referência, mas os usuários devem estar atentos a alguns detalhes. Na embalagem dos genéricos deve estar escrito “Medicamento Genérico” dentro de uma tarja amarela. Além disso, deve constar a lei 9.787/99. Como os genéricos não têm marca, o que se lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
Para Adonias, a exigência da população é um dos fatores determinantes para o consumo de genéricos. “O paciente deve, sempre, perguntar ao seu médico se existe um medicamento genérico equivalente ao seu”, explicou o presidente.